A Fórmula 1 reúne os pilotos mais talentosos do mundo inteiro. Nos últimos anos, Max Verstappen vem dominando a categoria com atuações impecáveis. Mas será que ele pode ser comparado aos maiores da história? Revisitamos o passado para encontrar os 10 melhores pilotos de F1 de todos os tempos.
Alguns nomes se destacam quando olhamos o ranking de pilotos com o maior número de vitórias na Fórmula 1. No entanto, a quantidade de corridas no calendário anual da categoria aumentou com o passar do tempo, e por isso, a quantidade de vitórias não é uma métrica justa com os corredores do passado. Por exemplo: enquanto a temporada inaugural da F1 teve 7 provas, em 2023 os pilotos correram 24 vezes.
Para criar esta lista de melhores pilotos da história, analisamos o impacto de cada corredor na modalidade, a quantidade de títulos e também suas atuações em outras categorias. A seguir, você vai encontrar 10 nomes que merecem reconhecimento. Obviamente, grandes nomes ficaram de fora da lista. Se você discorda do nosso ranking, conte-nos sua opinião nas redes sociais!
10. Graham Hill
Nossa lista dos 10 melhores pilotos de F1 começa com Graham Hill. O “Mister Monaco” conquistou dois títulos mundiais, em 1962 e 1968. Mas seu legado vai além da Fórmula 1, já que Hill se tornou o primeiro – e até hoje único – homem a conquistar a Tríplice Coroa do Automobilismo. Além das 5 vitórias em Mônaco, ele venceu as 500 milhas de Indianapolis em 1966 e as 24 horas de Le Mans em 1972.
Graham Hill estreou na Fórmula 1 em 1958, depois de estudar engenharia e trabalhar como mecânico na Lotus. Ele usou a formação acadêmica da melhor maneira, acelerando seu desenvolvimento nas pistas e batendo muitos recordes. Suas 5 conquistas em Mônaco foram recorde da F1 durante 24 anos.
A história dirá para sempre que Graham Hill conquistou dois títulos mundiais de Fórmula 1, mas esse número poderia ser muito maior. Ele perdeu o campeonato de 1964 para John Surtees por 1 ponto, e também foi vice-campeão em 1963 e 1965.
Muitas pessoas dizem que outros pilotos tiveram carreiras melhores na F1, mas ninguém além de Hill conquistou a Tríplice Coroa. Ele merece um lugar em nossa lista dos melhores pilotos da história. Seu filho, Damon, provou que a velocidade corre nas veias da família, e também foi campeão mundial, em 1996.
9. Jackie Stewart
Fórmula 1. Jackie Stewart foi, durante muito tempo, o recordista de vitórias e pódios na categoria.
Destinado ao sucesso, Stewart se destacou desde sua estreia na Fórmula 3, estabelecendo uma liderança com 25 segundos de vantagem em apenas duas voltas. Esse desempenho lhe rendeu uma vaga na F1, na equipe Cooper. Mas, ao contrário do que fariam outros pilotos, o escocês negou o convite para seguir ganhando experiências nas categorias menores.
A carreira de Stewart na Fórmula 1 foi histórica, com 27 vitórias, 43 pódios e 3 títulos, entre 1969 e 73. Durante sua trajetória no automobilismo, ele competiu em outras categorias, e quase venceu a Indy 500 logo na primeira participação. A vida repleta de viagens, no entanto, cobrou seu preço, como o próprio piloto declarou em 2023:
“Nós não ganhávamos dinheiro como os pilotos de hoje, e para sobreviver, tínhamos que correr várias provas. Ninguém corria somente na Fórmula 1. Eu corria em Indianapolis, Can-Am, Touring Cars, GT Cars, tudo o que você pode imaginar, no mundo inteiro. Muitos dos meus amigos morreram pelo caminho. Minha esposa, Helen, fez a conta: foram 57 amigos com que nós viajamos, celebramos e corremos que morreram durante a carreira.” – Jackie Stewart.
Stewart foi um grande piloto dentro das pistas, mas sua maior contribuição para a modalidade veio na promoção das medidas de segurança. Ele foi voz ativa sobre a falta de segurança nas provas, forçando as pistas a se modernizarem para aumentar a proteção aos pilotos. No passado, perdemos grandes pilotos de F1 por conta da falta de segurança nos autódromos. Graças a Jackie Stewart, muitos deles puderam nos divertir nas pistas por muito mais tempo.
8. Jim Clark
Muitos nomes da nossa lista dos 10 melhores pilotos de Fórmula 1 da história tiveram carreira longas. Mas alguns deles não tiveram tanta sorte neste quesito. Jim Clark foi um piloto britânico, que correu pela Lotus entre 1960 e 1968.
Clark tinha muito talento, e chamava a atenção por suas atuações nas pistas. A Lotus lhe deu a chance de correr em Le Mans, em 1959, e ele terminou a prova em segundo, correndo com uma Lotus Elite.
Essa performance rendeu a Jim uma chance da Fórmula Junior, que ele venceu, ficando à frente de John Surtees. Pilotando a Lotus, ele foi campeão mundial em 1963, e poderia ter vencido outros títulos, não fossem problemas no carro.
O melhor ano de sua carreira foi 1965, quando tudo que ele tocava virava ouro. Clark foi campeão da Fórmula 1, da Fórmula 2 Francesa, da Tasman Series e da Fórmula 2 Britânica. Até hoje, é o único piloto com múltiplos campeonatos e o título da F1 na mesma temporada.
Infelizmente, sua carreira meteórica terminou em 1968, quando Jim liderava o mundial de pilotos. Ele faleceu em Hockenheimring, durante uma prova da Fórmula 2. Clark foi um corredor com talento fenomenal, e deteve o recorde de vitórias na Fórmula 1 até 1973, e o de polo positions até 1989. Até hoje, seus fãs sonham com o que ele poderia ter feito se as pistas fossem mais seguras na década de 60.
7. Fernando Alonso
Se você valoriza carreiras longevas e talento, Fernando Alonso está na sua lista de melhores pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos. Ele estreou na Minardi, em 2001, e precisou esperar até 2003 para correr uma prova completa com a Renault.
Alonso venceu 2 títulos consecutivos em 2005 e 2006, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar uma pole position, vencer uma corrida e ser campeão da F1. O espanhol se transferiu para a McLaren e, em sua primeira temporada na nova equipe, terminou o ano 1 ponto atrás de seu companheiro, Kimi Räikkönen. Depois, na Ferrari, foi 3 vezes vice-campeão, atrás de Sebastian Vettel.
Fernando Alonso obteve sucesso em várias categorias. Ele é o único piloto a ter conquistado o título mundial de F1 e também de Endurance. O espanhol também venceu as 24 horas de Le Mans, duas vezes, e as 24 horas de Daytona, em 2019.
O Príncipe das Astúrias voltou à Fórmula 1 em 2021, e continua com atuações fenomenais, apesar da idade. Alonso é um dos dois corredores de nossa lista que ainda estão em atividade. Ou seja, se você quer apostar no próximo campeão mundial de F1, ainda pode colocar suas fichas no espanhol.
6. Niki Lauda
Niki Lauda talvez seja o mais famoso sobrevivente de um acidente grave na história do esporte. Lauda tentou boicotar o GP da Alemanha, em 1976, em Nürburgring, por conta da falta de segurança. Os pilotos votaram contra as medidas, e Lauda pagou o preço.
Seu carro saiu da pista, bateu forte e ardeu em chamas. Niki ficou preso no veículo e sofreu muitas queimaduras, além de inalar gases tóxicos. O acidente poderia ter tirado sua vida, não fosse pela intervenção de Arturo Merzario e de outros pilotos.
O fato mais marcante do acidente é que Niki Lauda voltou a correr após perder apenas duas provas. Ele perdeu o título daquele ano por 1 ponto, para James Hunt, mas somente ter conseguido voltar a entrar em um carro de Fórmula 1 já o tornou incrível. Lauda venceu 3 títulos mundiais na carreira: um em 1975, antes do acidente, um em 1977, ano seguinte ao acidente, e o terceiro em 1984.
Niki se aposentou em 1979, após dois anos ruins na Brabham. Ele voltou em 1982, e foi campeão com a McLaren. Além das atuações nas pistas, sua carreira foi especial pelas rivalidades com outras lendas. Ele travou grandes batalhas com o britânico James Hunt e com o francês Alain Prost, já no fim da carreira. Lauda faleceu aos 70 anos, em 2019, mas estará para sempre entre os melhores pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos.
5. Juan Manuel Fangio
Não seria possível criar uma lista dos melhores pilotos de F1 de todos os tempos sem mencionar o argentino Juan Manuel Fangio. Fangio começou a carreira antes da Fórmula 1, e participou da primeira temporada da categoria, em 1950.
O piloto argentino conquistou 5 títulos, com 4 equipes diferentes, e se tornou o corredor com a maior porcentagem de vitórias na F1 (46,1%). Fangio participou de 52 provas, recebendo a bandeira quadriculada em 24 delas, e terminando no pódio 35 vezes. Ele também tem o recorde de porcentagem de pole positions, com 55%.
É quase impossível imaginar o que Fangio passou pilotando na primeira geração de carros da Fórmula 1. A segurança dos pilotos não era uma preocupação no esporte até décadas mais tarde, e os corredores viviam sob risco de vida.
Mesmo assim, com todo perigo e caos e com um calendário de corridas muito mais curto, Fangio se destacava. Ele provou que ter um bom carro não é o único fator que faz de um piloto um campeão, e merece seu lugar em qualquer lista que celebre os maiores corredores da F1 de todos os tempos.
4. Alain Prost
O próximo nome na nossa lista de melhores pilotos de F1 de todos os tempos é Alain Prost. O “Professor” venceu 4 mundiais de pilotos e já deteve o recorde de mais vitórias, pódio e voltas mais rápidas da categoria.
A carreira de Prost começou na McLaren, mas ele se transferiu para a Renault em 1981. Em 83, perdeu o título por uma falha no motor, e precisou sair da Renault por seus comentários sobre a equipe. O francês voltou à McLaren em 1984, e perdeu o título para Niki Lauda por meio ponto.
Prost viveu seu auge em 85 e 86, quando conquistou títulos consecutivos contra nomes como Nelson Piquet and Nigel Mansell. Ele se tornou companheiro de equipe de Ayrton Senna em 1988, e os dois venceram 15 das 16 corridas.
A rivalidade entre ambos explodiu quando seus carros colidiram em Suzuka, nas provas que valiam o título, em dois anos consecutivos. A tensão entre Prost e Senna forçou o francês a se transferir para a Ferrari, onde mais uma vez ele foi sacado da equipe por conta de seus comentários.
Com 3 títulos no currículo, Prost poderia ter pendurado as luvas, mas decidiu continuar. Ele voltou ao grid com a Williams, após muitas negociações contratuais. A cláusula que mais chamava a atenção impedia a equipe de contratar Ayrton Senna para ser companheiro do francês.
Nas pistas, Prost conquistou seu quarto mundial, com 26 pontos de vantagem, e anunciou a aposentadoria após assinar um contrato de dois anos. O veterano forçou Frank Williams a pagar seus dois anos de salário para que a equipe pudesse contratar Ayrton Senna.
Não há dúvidas de que a figura de Alain Prost era controversa. Ele se estranhou com vários pilotos e utilizou táticas escusas para vencer. Mesmo assim, o Professor segue sendo um dos melhores pilotos de F1 da história, ainda que você não concorde com seus métodos.
3. Michael Schumacher
Para muitos fãs de automobilismo, Michael Schumacher é o melhor piloto de F1 de todos os tempos. Sete vezes campeão mundial, ele foi imparável na virada de século, conquistando cinco títulos consecutivos. O alemão venceu 91 corridas, chegou ao pódio 155 vezes e registrou 77 voltas mais rápidas. Sua carreira começou em 1991, e as pessoas a sua volta perceberam seu talento e agressividade desde cedo.
Schumacher demonstrou sua ferocidade desde suas primeiras corridas, com a Jordan, e logo se transferiu para a Benetton. Ele conquistou seu primeiro título em 1994, após colidir com Damon Hill, vice-campeão da temporada. Schumi defendeu o título no ano seguinte, antes ser contratado pela Ferrari. Junto com Jean Todt e Ross Brawn, tornou a Scuderia imbatível no início dos anos 2000.
Schumacher conquistou sete campeonatos e se aposentou em 2006. No entanto, quando a Mercedes voltou ao grid da F1, em 2010, o alemão voltou à cena. Schumacher foi parte essencial do projeto da equipe e participou ativamente do desenvolvimento do carro.
O trabalho que ele fez pelo time permitiu que Lewis Hamilton fizesse história com o carro prateado. A influência de Schumacher no esporte vai além das corridas. Ele foi uma inspiração e motivo de debates para fãs no mundo inteiro.
Por que Schumacher não está em 1º?
Michael Schumacher foi uma lenda, mas não é nosso 1º colocado. Se você o assistiu correr, sabe porque ele está no pódio, mas não na primeira posição. O alemão era um piloto sujo quando precisava, como nas duas colisões em provas que decidiram o mundial de F1.
Ele colidiu com Damon Hill em 1994 para ser campeão, e tentou tirar Jacques Villeneuve da pista em 1997. O segundo incidente foi amplamente condenado inclusive pela FIA, que retirou seus pontos.
Não estamos aqui para listar todos os incidentes envolvendo Schumacher, e sim para celebrar suas conquistas no automobilismo. Ele poderia estar em segundo neste ranking, mas uma nova estrela surgiu poucos anos depois de sua aposentadoria.
2. Lewis Hamilton
Lewis Hamilton começou a andar de kart aos 6 anos, e rapidamente chamou a atenção de Ron Dennis. Após crescer na McLaren, Hamilton estreou na Fórmula 1 em 2007. Ele venceu 4 provas em sua primeira temporada e conquistou o vice-campeonato, 1 ponto atrás de Kimi Räikkönen. Hamilton foi campeão no ano seguinte, tirando o título das mãos de Felipe Massa na última volta do GP do Brasil.
Quando a era da Red Bull começou, Hamilton foi uma das ameaças mais constantes durante o período dominante de Sebastien Vettel. Anos depois, com as mudanças de regras para os motores, a Mercedes se tornou uma potência, com Hamilton e Rosberg vencendo 51 das 59 provas entre 2014 e 2016.
A rivalidade entre os dois foi histórica, e Rosberg só conseguiu ficar à frente de Hamilton em 2016, antes de se aposentar. Após ser campeão em 2014 e 2015, Lewis Hamilton fechou a década com quatro títulos consecutivos, entre 2017 e 2020.
Com 105 provas vencidas, 202 pódios e 104 pole positions, Lewis Hamilton é um dos melhores pilotos da história da Fórmula 1. Fora das pistas, ele ajudou o esporte a ganhar novos fãs, e se destaca também em causas sociais.
Melhor que Schumacher?
Lewis Hamilton é um piloto de Fórmula 1 melhor do que Michael Schumacher. Essa é uma afirmação complexa, mas tentamos ser objetivos nesta decisão. Sim, o britânico teve acidentes com rivais, como Max Verstappen, mas nada como os incidentes em que Schumi ou Prost se envolveram. Nas derrotas, ele sempre se portou perfeitamente, agradecendo sua equipe e se mostrando um líder dentro e fora das pistas.
Os novos fãs do esporte são levados a escolher apenas um piloto para torcer, mas não acreditamos nisso. Sem Prost, por exemplo, o impacto de Senna seria menor. Sem Schumacher, as temporadas incríveis com Damon Hill e Mika Häkkinen não seriam tão especiais. E sem Hamilton, a dominação de Sebastien Vettel e Max Verstappen seriam muito menos divertidas.
Os pilotos precisam de rivais que levem uns aos outros ao mais alto grau de competitividade. Essas rivalidades nos trouxeram algumas das melhores corridas da história. E Lewis Hamilton é o responsável por muitos desses momentos desde sua entrada na Fórmula 1, em 2007. Em 2025, você vai poder apostar na F1 com Hamilton mais uma vez no grid, agora na Ferrari.
1. Ayrton Senna
Não temos dúvidas de que Ayrton Senna é o melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. Ele era imparável nas pistas, levando seus carros além do limite em várias ocasiões.
Senna venceu 41 corridas em 162 disputadas, conquistando 65 pole positions e 3 títulos mundiais. Sua primeira conquista veio quando ele assinou com a McLaren, e desafiou seu companheiro de equipe Alain Prost. Na primeira temporada juntos, a dupla venceu 15 das 16 provas, e o brasileiro foi campeão com 3 pontos de vantagem em 1988.
Em 89, Prost e Senna entraram na penúltima corrida do ano disputando a taça. Prost tinha uma vantagem de 16 pontos, mas pelas regras da FIA, se o brasileiro vencesse as duas últimas provas do ano, seria o campeão, independente do resultado de seu companheiro.
Senna se aproximou de Prost na volta 47 de 53. Ele tentou a ultrapassagem, mas o francês forçou uma colisão. Os dois bateram e saíram da pista. Prost deixou a prova, mas Senna pediu ajuda dos Marshals e voltou ao asfalto. Ele se recuperou e venceu a prova, mantendo vivas as chances de título. Mas a FIA tinha outros planos. Ayrton foi desqualificado por uma manobra e perdeu seus pontos, deixando o título nas mãos do companheiro de time.
Senna e Prost não se suportavam, e Prost acabou se transferindo para a Ferrari no ano seguinte. Quando a dupla voltou ao Japão, em 90, Senna fez a pole position e sua maior ameaça ao título, Prost, largou em segundo.
Naquela época, a FIA tomava decisões que iam contra qualquer senso de justiça. Mesmo com a pole, Senna foi obrigado a largar no lado sujo da pista. Ele reclamou, mas a decisão não foi modificada.
Prost tomou a liderança na largada, mas ninguém se surpreendeu quando os dois colidiram. Os carros saíram da pista e os dois abandonaram a prova. Muitos acreditam que Senna bateu de propósito, buscando vingança pelo ano anterior, mas as imagens não mentem. Prost cruzou a frente do brasileiro, numa manobra que acabou dando o título para o brasileiro.
A morte de Senna
Senna conquistou seu terceiro título em 1991, e terminou em segundo, atrás de Prost, em 1993. Ele fez história ao vencer o GP de Mônaco 6 vezes. No entanto, quando se transferiu para a Williams, em 1994, a tragédia aconteceu.
Ayrton morreu no GP de San Marino, em Ímola, enquanto liderava a prova. Aquele final de semana ficou marcado como o mais triste da história da F1, com um acidente grave de Rubens Barrichello, na sexta-feira, e a morte de Roland Ratzenberger, no sábado.
Senna estava a menos de 200 milhas por hora quando seu carro deixou a pista e colidiu com um muro de concreto. Uma parte da suspensão do veículo acertou Ayrton e pôs fim à sua vida. Sua morte foi um momento terrível para todo fã de esporte, mas serviu como uma mensagem importante. A FIA, finalmente, aumentou as medidas de segurança, e o falecimento de Senna foi o último nas pistas até a morte de Jules Bianchi, em 2015.
Ayrton também provou que a Fórmula 1 não era mais um esporte somente da elite. O brasileiro mudou a perspectiva dos fãs no mundo inteiro, que viam a modalidade como esnobe. No Brasil, o país parava aos domingos para assistir Senna levar a bandeira verde e amarela ao lugar mais alto do pódio.
Quando falamos de “pure racing”, não há discussão: Ayrton Senna é o melhor piloto da história da Fórmula 1. Seu impacto fora das pistas também é imensurável. Ele inspirou muitos pilotos, inclusive alguns que estão no grid até hoje. Só há um lugar nesta lista onde Senna poderia estar: o mais alto do pódio.
Conclusão
Muitos fãs de automobilismo não vão concordar com a falta de Max Verstappen em nossa lista de melhores pilotos da história da F1. Mas há uma boa razão para isso. Max é um talento inegável, mas ainda é muito jovem para estar entre os maiores. Sim, ele tem 4 títulos consecutivos, mas ainda não ganhou seu lugar neste ranking. Se seus palpites na F1 dizem que mais títulos virão, você pode aproveitar as odds da Novibet.
Os maiores do esporte são aqueles que se destacam sob pressão. Verstappen só estará nesta lista se ele continuar se desafiando ao limite. Ele precisa evitar o que aconteceu com Vettel ao final da carreira e lutar por mais um título. Terminar corridas 20 segundos à frente do segundo colocado é algo impressionante, mas ainda não o suficiente para colocá-lo nesta lista.